Google encerra política do clique grátis

A partir de agora, a postura do Google é de que cada publicação decida quantos cliques serão "gratuitos" (Foto: Pexels)Criada em 2007, a política do "primeiro clique grátis" era uma forma de expor conteúdo que estava bloqueado mediante o pagamento de assinatura nos sites de notícias. Google anunciou nesta segunda-feira, 2, duas novidades em sua relação com as empresas jornalísticas. A primeira delas é o fim da política do "primeiro clique grátis", que permitia que os usuários acessassem conteúdo sem ter de pagar pela assinatura de um site, quando eles eram direcionados a partir de um resultado na ferramenta de busca.A partir de agora, a postura do Google é de que cada publicação decida quantos cliques serão "gratuitos" para os usuários a partir das pesquisas feitas pelo motor da empresa. "Vimos muitas mudanças acontecendo no mercado nos últimos anos, com os consumidores cada vez mais se abrindo para pagar por conteúdo de alta qualidade. Queremos ajudar nesse processo", diz Richard Gingras, diretor do Google News.Criada em 2007, a política do "primeiro clique grátis" era uma forma de expor conteúdo que estava bloqueado mediante o pagamento de assinatura nos sites de notícias. Dessa forma, a empresa queria evitar que o usuário fosse bloqueado e, na época, acreditava-se que isso ajudaria o internauta a experimentar o conteúdo para, depois, decidir se gostaria de assinar o site. "Sentimos hoje que essa política já não se encaixa mais para todos os nossos parceiros jornalísticos", diz Gingras. "Por outro lado, sabemos que oferecer amostras do conteúdo é importante para convencer um usuário a contratar um serviço e achamos isso importante", avalia o executivo, que tem 30 anos de experiência no mundo da mídia, em grupos como NBC e CBS.Segundo Gingras, com ajuda da tecnologia de mapeamento de usuários do Google, as empresas jornalísticas poderão até criar ofertas de amostras diferentes para perfis de público distintos. "Isso pode ajudar os jornais a terem mais assertividade em suas estratégias para conquistar assinantes específicos." Fonte: Estadão

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